Em Os Nós e os Laços, publicado em 1985, António Alçada Baptista condensa o seu pensamento numa afirmação de Gonçalo, uma das personagens principais da narrativa :
“Hoje sinto-me perfeitamente integrado na metade feminina do mundo, parceiro das mulheres em geral e cúmplice das mulheres que amo. Acho que somos muito bem capazes de estarmos no fim das sociedades do poder e que talvez possamos ter uma saída pelas sociedades do afecto e, se isso é assim, os homens não estão a perceber nada do que se está a passar. O que é verdade é que a chamada dialéctica macho-fêmea me passa completamente ao lado. Amo as mulheres através do meu lado feminino.”
Eu por minha vez, vou fazendo a minha parte.
Afeto é algo que só alguém com uma sensibilidade aguçada como a sua, pode falar e ainda mas sobre a alma feminina.Parabéns por trazer um texto tbm de um autor sensível ao fato. Mas será que vc está realmente fazendo sua parte? Depois me responda.bjossssssss. cynthia
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