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quarta-feira, 25 de março de 2020

PANDEMIA EM PERNAMBUCO

Vamos observar algumas coisas positivas...


Na China, despencou 25%  a liberação de dióxido de nitrogênio (NO2) no ar. Entre janeiro e fevereiro, eram mais de 40 milhões de pessoas em quarentena. A produção industrial foi paralisada em muitas regiões do país. A Nasa chegou a divulgar imagens de um satélite que demonstrou essa redução.


Na Itália, também registrou-se mudanças em sua paisagem. As águas turvas dos canais de Veneza estão agora cristalinas. No Norte do país, em cidades como Milão, as emissões de NO2 caíram cerca de 40% em algumas semanas.

No Janga, 97 tartarugas-de-pente nasceram e tomaram seu rumo a caminho do mar.

Em Porto de Galinhas, recife de corais deixaram de receber a pressão das pisadas dos turistas, e borboletas foram vistas, em maior número, entre as praças.

Em Maracaípe, reduziu-se a queimada de coqueiros. Mantendo assim a vida de diversos pássaros em seus respectivos ninhos.

No Centro do Recife, reduziu-se a produção de lixo, e de esgoto lançado aos rios e canais.

A Natureza respirou. Não é em detrimento do fluxo econômico que escrevo, e sim para reforçarmos práticas sustentáveis de convívio com o meio ambiente.

Segundo alguns especialistas, o ar está mais puro em países confinados e isso evita surgimento, ou agravamento, de outras doenças respiratórias durante essa Pandemia.

Nós podemos mudar todo esse cenário.

#VamosFazerDarTudoCerto

terça-feira, 26 de novembro de 2019

TECNOLOGIA NFC

Quando em 2011 postei que a Samsumg e Visa anunciaram uma parceria para oferecerem pagamentos via NFC, através de celulares, para as Olimpíadas de Londres em 2012, já imaginava um universo de possibilidades para esta tecnologia.

Além de pagamentos, diversos outros recursos de registros e rastreabilidade são possíveis. O vídeo abaixo dá uma noção disso:




Para entender a Near Field Communication, ou NFC, basta saber que é uma tecnologia sem fio que opera na banda de 13,56 MHz (essa banda não precisa de uma licença de uso) funcionando a partir das etiquetas RFID que são a garantia de sucesso dessa comunicação, como as que já estão presentes nos cartões das passagens de ônibus ou sistemas de segurança, incluindo as lojas físicas.




NFC é uma plataforma aberta, concebida desde o início para celulares e dispositivos móveis. Sua taxa de transferência pode chegar a 424 kbit/s como usados na transmissão de grande quantidade de dados para comunicação instantânea, ou seja, a identificação e validação dos equipamentos/pessoas.




"Radio-Frequency IDentification" que significa Identificação por Rádio Frequência. Trata-se de um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID.



Ainda não chegamos ao custo x benefício ideal para a aplicação em uma Farmácia Hospitalar, por exemplo, mas os benefícios controle de paciente, documentos e insumos de grandes volumes e alto custo já podem ser vislumbrados.

O que você vislumbra?

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

POR QUE BIPAGEM?

De sua criação até ser introduzido no Brasil foram 36 anos para que o Código Nacional de Produtos (código de barras) fosse formalmente implantado no Brasil em 29 de Novembro de 1984. Desde então o código de barras revolucionou a forma de muitas empresas atuarem no mercado por facilitar as rotinas logísticas em diferentes pontos e em diferentes ramos de atividade.  Além de ter um alcance global permitindo que as transações comerciais ocorram de maneira mais padronizadas.

O código de barras nada mais é do que um conjunto numérico e gráfico que serve para identificar, individualmente, produtos dentro de uma cadeia de suprimentos. Ele gera um código único baseando-se na representação gráfica aliada ao número logo abaixo dele.
Impressão de Etiquetas de Código de Barras


Quando integrado a um catálogo, esta representação guarda informações completas, como a descrição do produto, lote, unidade de apresentação, validade, e outros. Para que isso seja interpretado por um sistema, é utilizado um código binário que é lido pelo equipamento (leitor) adequado.

Aplicado numa Farmácia Hospitalar o código de barras gera padronização dos processos, eficiência e segurança tanto para o negócio quanto para o cliente, elevando a margem de acertos nos registros de checagem beira leito, e consequentemente na assertividade das informações em contas médicas. Com menos chances de haver erros, tanto o cliente quanto a empresa ficam protegidos, e toda a transação comercial decorrente é mais facilitada.

Dispensação de Mat/Med por Bipagem de Código de Barras
Ao propor a utilização de códigos de barras para a dispensação dos medicamentos e materiais almejamos que eles sejam dispensados em nome do paciente garantindo assim a sua segurança, a rastreabilidade desse processo individualizado, a administração dos estoques, o gerenciamento e otimização dos custos e mitigação de erros operacionais. Além disso, a utilização de códigos de barras proporcionará ao estoque a redução de tempo gasto na linha operacional, a racionalização da mão-de-obra e a agilidade das atividades desenvolvidas, contribuindo com qualidade para o exercício das atividades assistenciais do serviço.
Inventário de Materiais por Bipagem de Código de Barras


A identificação de produtos por meio da leitores adequados também é importante porque é possível gerar, de certa maneira, uma vantagem competitiva em relação a empresas que não usam esta solução. Há ganhos em velocidade e tomada de decisão logística na hora das operações.

Inventário de Medicamentos por Bipagem de Código de Barras

Ao reduzir o tempo necessário para executar as tarefas e minimizar os custos causados por erros operacionais, o negócio já se torna mais competitivo e  passa oferecer um maior valor agregado aos seus produtos.

Utilização de Coletor de Dados em Dispensação Paperless

Por carregar informações importantes da unitarização de produtos, o uso do código de barras é fundamental para gerar segurança, visibilidade e também automação. Sabemos que a automação de processos é cada vez mais comum entre as empresas.  E, nesse sentido, o código de barras ajuda a criar processos cada vez mais eficientes que reduzem os custos para os negócios, tornando-os mais ágeis em um mercado cada vez mais competitivo.

domingo, 10 de agosto de 2014

FARMÁCIA HOSPITALAR

Há MAIS 20 anos no mercado de Tecnologia da Informação já experimentei gerenciar uma equipe em Informática em Saúde, em um hospital de referência no Estado de Pernambuco.

Atualmente atuando como Consultor de Gestão Hospitalar a experiência tem sempre levado à área de Suprimentos e Apoio, e dessa experiência algumas foram apreendidas permitindo enumerar como importantes e que norteiam a minha implantação em Farmácias de Hospital Público:

I – Controlar a entrada da mercadoria (Associada a uma Ordem de Fornecimento dentro do período garantido por Lei ou por vales/doação/empréstimos)

II – Controle de lote/validade (Desde a entrada para garantir a rastreabilidade mínima)

III – Contagem de estoque periódica (Inventários para ajustes)

IV – Conferência de mercadoria na distribuição (Utilizar um recurso de leitura de código de barras)

V – Devolução just in time (Manter no Estoque da Farmácia os produtos não consumidos)

VI – Investir em treinamento e ferramentas de gestão (Multiplicar a experiência do usuário com a equipe em reuniões periodicamente) Investir em treinamento e ferramentas de gestão (Multiplicar a experiência de usuários com a equipe em reuniões periodicamente)

VII – Obter indicadores para o melhor gerenciamento integral (Relatórios e Portais)

Algumas destas diretrizes não são tão facilmente implantadas, mas gradativamente se cria a cultura colaborativa e os efeitos são sentidos por todos: redução nas compras desnecessárias, agilidade na dispensação e devolução, controle, e outros...


Talvez você queira ler sobre uma ótima experiência com agilidade em uma Farmácia Hospitalar  Afinal existem muitas tarefas manuais e repetitivas que podem ser executadas com mais agilidade e eficiência por softwares e coletores de dados. Clique Aqui

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CARNAVAL NOS HOSPITAIS

Pode parecer estranho, mas em Pernambuco é assim mesmo. Tudo o que é nossa tradição é elemento de bem-estar. Mesmo que seja para resgatar um estado de saúde que hoje vive na lembrança do enfermo. Assim, alguns hospitais da rede pública de saúde entraram em ritmo de carnaval.

Vale lembrar que a iniciativa também tem finalidade terapêutica, ajudando o tratamento e resgatando a dignidade dos pacientes.

O tradicional Bloco da Folia anima os pacientes do HUP

Já tradicional na agenda carnavalesca do Recife, o Bloco da Folia vai arrastar pacientes do Hospital Ulysses Pernambucano (HUP), servidores da unidade e moradores da Tamarineira. Animado por uma orquestra de frevo, o Bloco vai desfilar pelas ruas do bairro na próxima quinta-feira (16/02). Além da diversão, a ação visa interagir moradores e pacientes, como uma forma de desmistificar a doença e acabar com os preconceitos relacionados à loucura.



O Jabalu volta a sair do lago no HBL

Na última sexta-feira (17/02) antes do Carnaval, é a vez do Hospital Barão de Lucena cair no Frevo. Pelo segundo ano consecutivo, a troça carnavalesca O Jabalu saiu do Lago vai animar gestores, servidores e usuários da unidade. A festa terá início às 10h e segue até às 15h, no pátio da unidade.


fonte: http://portal.saude.pe.gov.br/noticias/hospitais-entram-em-ritmo-de-carnaval/

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

LOGÍSTICA HOSPITALAR

Origem da Logística

A palavra francesa Loger significa alojar. Segundo Souza (2002), a Logística
originou-se na França do séc. XVIII, onde o Marechal de Lógis tornou-se responsável pelo suprimento de transporte de material bélico nas batalhas, sendo que o primeiro general a utilizar o termo foi Von Claussen, de Frederico da Prússia.


A inteligência americana, com a consultoria de professores da Harvard, estudou
mais a fundo a Logística, para sua melhor utilização na participação americana na II Guerra Mundial. No pós-guerra, estes consultores tornaram-se os primeiros professores da disciplina Logística Empresarial em Harvard, nos anos 50.

Na literatura, uma menção valorosa para A arte da Guerra. Texto militar escrito no
século 6 A.C., pelo general Sun Tzu. Trata-se da obra mais antiga que se tem notícia sobre estratégias de batalha, foi fonte de inspiração para os estudos militares ao longo da História.

Traduzida por um monge francês no século XVIII, teve grande influência sobre as
decisões estratégicas de Napoleão Bonaparte durante sua conquista sobre a Europa, pelo exército francês e alemão durante a I Guerra Mundial e na Operação Tempestade no Deserto.

As estratégias de Sun Tzu para A Arte da Guerra também foram utilizadas como
base para outros textos de ordem econômica, logística e desportiva. A obra tem sido de particular influência em ambientes de extrema competição, em especial por altos executivos japoneses e americanos, e em competições de rugby.

No cenário atual, diante dos avanços tecnológicos e da globalização, as empresas também precisam vencer "batalhas" diárias – onde todos os elementos da sociedade estão direta ou indiretamente envolvidos. É necessário, que cada vez mais, os gerentes estejam atualizados nas mudanças constantes (e às vezes quase instantâneas) que ocorrem no mercado. Para isto, é preciso usar a logística como um diferencial competitivo – delineando objetivos e estratégias na "guerra" da competitividade travada entre as empresas.

Pensando em um Hospital, na distribuição de seus produtos internos, sabe-se que a reposição destes produtos, muitas vezes, é feita manualmente e sua implantação no sistema só é feita conforme o saldo fica negativo. Outras vezes, ocorre de ter o material no sistema e não ter em estoque e vice-versa, dificultando assim o inventário dos materiais e também a compra junto aos fornecedores, gerando estoques indesejados de determinados produtos e a falta de outros produtos.

Imagine poder efetuar o gerenciamento das solicitações de materiais e medicamentos ao estoque, possibilitando a identificação dos setores solicitantes, determinação dos estoques mínimos, máximos e ponto de pedido de forma individualizada. Um grande facilitador de processos pode ser um sistema integrado, onde a lista de produtos prescritos é impressa ou recebida eletronicamente na farmácia. Depois de aprovadas pelo farmacêutico, as prescrições são dispensadas para os pacientes através de leitoras de código de barras ou registro manual, que geram também o débito automático dos produtos do estoque e atualização dos dados na conta do paciente.

Problemas existem, a solução também. Poderemos conversar sobre o assunto...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

KPC - RECIFE

Em informe da Secretaria Estadual de Saúde, as informações sobre a KPC em Pernambuco sugerem cuidados mínimos de higienização após atos simples como o de apertar as mãos. Portanto, não se deve deixar de visitar familiares, parentes e amigos que estejam internados, e autorizados a tal.

“Primeiro é preciso tranquilizar a população para que não exista medo de visitar amigos e parentes, porque basta higienizar as mãos, ao entrar e ao sair da unidade, para evitar a disseminação dessa bactéria”, orienta a coordenadora Estadual de Controle de Infecção Hospitalar, Marilane Barros. Os hospitais possibilitam que os visitantes possam limpar as mãos, seja com água e sabão ou com álcool em gel.

INCIDÊNCIA - A maior parte desses pacientes é proveniente da rede privada. “A incidência também é maior entre aqueles que tratam doenças crônicas: cerebrovasculares (19%), respiratórias (17%) e das vias urinárias (13%). Elas deixam as pessoas debilitadas e internadas por um maior tempo no hospital, utilizando sondas ou cateteres”, explica a diretora geral de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, Roselene Hans. A faixa etária acima dos 40 anos é a de maior prevalência, representando quase 60% dos casos; geralmente pacientes de clinica medica (43%) e UTI (35%), e mais de 50% desses são do sexo masculino.

Dados dos casos de KPC em PE

- 61 casos notificados, sendo 9 confirmados
- 12 pacientes faleceram e 14 tiveram alta; 35 continuam internados
- 44 casos em hospitais privados e 17 em unidades públicas;


A higienização despende um gasto excessivo onde muita gente transita. E o lucro, exige corte nos gastos. Saúde é uma indústria como outra qualquer. Só que não dá para fazer Recall, meu amigo!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

FATURANDO NA CRISE


Gerenciar com dinheiro é fácil. Aprendi bem isso quando trabalhei em um grande hospital de referência no tratamento de câncer em Pernambuco. E apesar das dificuldades, os resultados eram bastante positivos. Ah! Esqueci de dizer que aprendi pela ponta inversa da situação.

O desafio a ser encarado era um pouco maior que o das minhas habilidades. O ambiente era viciado, com profissionais desestimulados pelos sucessivos atrasos de salário, uma gestão sem perspectivas de melhoria a curto prazo, e muita vaidade a ser preservada. Aí, meu amigo, em casa que o gato é ladrão, imagina o rato?! Era o velho ditado que estava estampado na testa, e no sorriso amarelo, de alguns.

Anos depois de ser convidado a deixar aquele cenário já modificado por algumas de minhas ações, me deparo com alguns questionamentos: Como desenvolver uma ação sistêmica capaz de envolver a liderança, a cultura, os processos, as pessoas da organização e que as ajude a entender o presente e pensar o futuro?

Sempre digo que não há ações sistêmicas sem equipes motivadas. Minha experiência anterior foi no CD de uma empresa multinacional brasileira de alimentos. Vivenciava a movimentação diária de milhões de Reais. Uma relação direta com gerentes, vendedores, marketing, logística, armazenagem, manutenção e outros, no Recife e, remotamente, em Belém.

Isso me credenciava a dizer às pessoas do hospital que o que eles buscavam faturar por mês, no meu emprego anterior, era o faturamento diário e que o departamento de Tecnologia da Informação trabalhava facilitando esse processo e, por essência, eu trabalharia com isso em mente.

Dizer é fácil. Pior é se meter em um parque computacional sucateado. Novas aquisições bloqueadas. Doações de ferro-velho tecnológico. E uma equipe que até sociedade em oficina de informática mantinha. Mas a cobrança pela eficiência era a mesma. E quanto a equipe, bom... Raul Santos Seixas já dizia: "Quando se quer entrar num buraco de rato, de rato você tem de transar".

Meu superior me chamava de "o Mágico" aquele que conseguia resolver o problema como num toque de mágica, mas eu me sentia "o Santo", aquele que está no mundo, sem ser do mundo.

Sozinho ninguém vence uma batalha.

Depois de chegar o primeiro milhão tudo é mais fácil. Não é?