Fliporto 2010
Com cerca de 40 escritores convidados e 23 mesas temáticas, a Fliporto 2010 será realizada pela primeira vez em Olinda. Entre alguns dos participantes estão Contardo Calligaris, Moacyr Scliar, Mark Dery e Ricardo Piglia. Além dos biógrafos da escritora Clarice Lispector, Benjamin Moser e Nádia Gotlib.
O passaporte geral do evento está a venda na Livraria Jaqueira, Casa Lux Ótica do Shopping Recife e através do site Ingresso Rápido e custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).
Transmissões ao vivo da VI Fliporto
Este ano, quem não puder comparecer à 6ª Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), poderá acompanhar o evento, ao vivo, pela internet. A iniciativa, que acontece há três anos, é da Fliporto Digital que irá transmitir as palestras do Congresso Literário e do polo digital do evento. A inovação trará aos internautas a oportunidade de ver e ouvir, sem perder os detalhes, as conferências. As transmissões serão veiculadas no site da Fliporto.
site: www.fliporto.net
De 12 a 15 de Novembro
Praça do Carmo - Olinda - PE
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
FLIPORTO 2010 - OLINDA
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Junior Soares
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domingo, 17 de outubro de 2010
A REGRA É CLARA!
Quando um subtítulo de filme afirma que 'Você não junta 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos', não se pode pensar em outra coisa senão nos motivos. Principalmente quando se descobre que esse inimigo é brasileiro.

O que, supostamente, motiva um brasileiro a ser tratado como um "inimigo" do Facebook nada mais é que uma causa na justiça americana. Foi em 2009, onde a empresa havia reduzido sua participação do Facebook, de 30% para 5% na época. Estou falando de Eduardo Saverin, considerado um dos fundadores do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg. Eduardo é 'nascido no Brasil, criado em Miami e formado em Boston', como conta. Zuckerberg por sua vez, chegou a ser a 35ª pessoa mais rica do mundo, recentemente, segundo a Revista Forbes.
Parece que a regra é mesmo clara: Amigos? Amigos! Negócios à parte.
Acho que quem já teve sua experiência desagradável quando dividiu um negócio com um amigo, tornou-se um "inimigo". Ou por escolha, ou por acusação. Um problema que me parece ser o de balança.
Afirmo isso porque o que parece justo não se encaixa em balança alguma que possa equilibrar o trabalho, a dedicação, a criatividade, o empreededorismo em proporção ao dinheiro investido. E quem fará frente ao suposto poder que o dinheiro pode proporcionar para quem dele investe? Principalmente hoje em dia em que se encontra perfeita a ação da estranha e dialética síntese do cristianismo salvacionista neoliberal e fanático, seja de partidos políticos, de grandes corporações ou das renomadas religiões, dos dias atuais.
Filmes, novelas, livros... Muitos registros existem tratando disso e não temos tempo para debater. A máquina mói, tritura. O que importa mesmo são os resultados, e logo.
Eu quero é a beleza do inacabado. Seguir Caminhando... por caminhos perigosos ou seguros mas, jamais sozinho. De mãos dadas e sentindo a emoção de que nunca chegamos a lugar algum, sem a ajuda e a participação, ou a dedicação de alguém.
O que, supostamente, motiva um brasileiro a ser tratado como um "inimigo" do Facebook nada mais é que uma causa na justiça americana. Foi em 2009, onde a empresa havia reduzido sua participação do Facebook, de 30% para 5% na época. Estou falando de Eduardo Saverin, considerado um dos fundadores do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg. Eduardo é 'nascido no Brasil, criado em Miami e formado em Boston', como conta. Zuckerberg por sua vez, chegou a ser a 35ª pessoa mais rica do mundo, recentemente, segundo a Revista Forbes.
Parece que a regra é mesmo clara: Amigos? Amigos! Negócios à parte.
Acho que quem já teve sua experiência desagradável quando dividiu um negócio com um amigo, tornou-se um "inimigo". Ou por escolha, ou por acusação. Um problema que me parece ser o de balança.
Afirmo isso porque o que parece justo não se encaixa em balança alguma que possa equilibrar o trabalho, a dedicação, a criatividade, o empreededorismo em proporção ao dinheiro investido. E quem fará frente ao suposto poder que o dinheiro pode proporcionar para quem dele investe? Principalmente hoje em dia em que se encontra perfeita a ação da estranha e dialética síntese do cristianismo salvacionista neoliberal e fanático, seja de partidos políticos, de grandes corporações ou das renomadas religiões, dos dias atuais.
Filmes, novelas, livros... Muitos registros existem tratando disso e não temos tempo para debater. A máquina mói, tritura. O que importa mesmo são os resultados, e logo.
Eu quero é a beleza do inacabado. Seguir Caminhando... por caminhos perigosos ou seguros mas, jamais sozinho. De mãos dadas e sentindo a emoção de que nunca chegamos a lugar algum, sem a ajuda e a participação, ou a dedicação de alguém.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SOBRE OS AFETOS
Em Os Nós e os Laços, publicado em 1985, António Alçada Baptista condensa o seu pensamento numa afirmação de Gonçalo, uma das personagens principais da narrativa :
“Hoje sinto-me perfeitamente integrado na metade feminina do mundo, parceiro das mulheres em geral e cúmplice das mulheres que amo. Acho que somos muito bem capazes de estarmos no fim das sociedades do poder e que talvez possamos ter uma saída pelas sociedades do afecto e, se isso é assim, os homens não estão a perceber nada do que se está a passar. O que é verdade é que a chamada dialéctica macho-fêmea me passa completamente ao lado. Amo as mulheres através do meu lado feminino.”
Eu por minha vez, vou fazendo a minha parte.
“Hoje sinto-me perfeitamente integrado na metade feminina do mundo, parceiro das mulheres em geral e cúmplice das mulheres que amo. Acho que somos muito bem capazes de estarmos no fim das sociedades do poder e que talvez possamos ter uma saída pelas sociedades do afecto e, se isso é assim, os homens não estão a perceber nada do que se está a passar. O que é verdade é que a chamada dialéctica macho-fêmea me passa completamente ao lado. Amo as mulheres através do meu lado feminino.”
Eu por minha vez, vou fazendo a minha parte.
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
EMOÇÕES
"quando a gente anda metido com vida como eu andei, acaba por ter nos braços uma multidão de coisas, de acontecimentos e emoções...”
António Alçada Baptista
foi um advogado e romancista português
António Alçada Baptista
foi um advogado e romancista português
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Junior Soares
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
AUDIÇÃO Nº 4 - ADONIRAN BARBOSA
As décadas de 60 e 70 foram o auge, na América Latina, de um estilo literário que no Brasil ficou conhecido como Realismo Fantástico, mas teve sua influencia direta de movimentos e escritores do mundo inteiro, tais como Kafka e Edgar Allan Poe. Daí surgiram grandes autores como Gabriel Garcia Márquez, responsável pelo boom latino-americano com Cem anos de Solidão, Jorge Luiz Borges, Julio Cortazar, Carlos Fuentes, Izabel Allende. Porém, atribui-se a Macunaíma, de Mário de Andrade, os primeiros traços de Realismo Fantástico no Brasil.
Foi em 1956 que surgiu a música da Audição de hoje. Música de João Rubinato, paulista, nascido em Valinhos - cidade do interior de São Paulo - em 6 de Agosto de 1910, mas que só em 1933 passou a usar o nome artístico de Adoniran Barbosa: um personagem seu, que teve seu prenome originado de uma homenagem a um amigo de boemia e o Barbosa que fora extraído do nome do sambista Luiz Barbosa, ídolo de João Rubinato. E que será homenageado por seu centenário, pelos nossos ouvintes com a mais bela e calorosa interpretação.
Iracema - Clara Nunes e Adoniran Barbosa
Apesar de muita gente ainda hoje acreditar que a música se atribui a uma suposta noiva, Iracema nasceu de uma notícia de jornal - quando uma mulher havia sido atropelada na Avenida São João.
Era assim que compunha a idéia e os personagens de suas músicas, com acontecimentos estranhos que se tornam banais e são descritos com muita naturalidade; no ritmo cadente do samba misturando sotaque paulista e italiano.

Seus grandes sucessos foram 'Saudosa Maloca', 'Samba do Arnesto', 'Iracema' e 'Trem das Onze', música essa gravada e imortalizada pelo grupo Demônios da Garoa.
Adoniran Barbosa morreu quase esquecido e pobre, aos 72 anos, na sua casa em São Paulo, no dia 23 de novembro de 1982, vítima de uma parada cardíaca.
Foi em 1956 que surgiu a música da Audição de hoje. Música de João Rubinato, paulista, nascido em Valinhos - cidade do interior de São Paulo - em 6 de Agosto de 1910, mas que só em 1933 passou a usar o nome artístico de Adoniran Barbosa: um personagem seu, que teve seu prenome originado de uma homenagem a um amigo de boemia e o Barbosa que fora extraído do nome do sambista Luiz Barbosa, ídolo de João Rubinato. E que será homenageado por seu centenário, pelos nossos ouvintes com a mais bela e calorosa interpretação.
Iracema - Clara Nunes e Adoniran Barbosa
Apesar de muita gente ainda hoje acreditar que a música se atribui a uma suposta noiva, Iracema nasceu de uma notícia de jornal - quando uma mulher havia sido atropelada na Avenida São João.
Era assim que compunha a idéia e os personagens de suas músicas, com acontecimentos estranhos que se tornam banais e são descritos com muita naturalidade; no ritmo cadente do samba misturando sotaque paulista e italiano.

Seus grandes sucessos foram 'Saudosa Maloca', 'Samba do Arnesto', 'Iracema' e 'Trem das Onze', música essa gravada e imortalizada pelo grupo Demônios da Garoa.
Adoniran Barbosa morreu quase esquecido e pobre, aos 72 anos, na sua casa em São Paulo, no dia 23 de novembro de 1982, vítima de uma parada cardíaca.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
COPIDESCAR
Eu não costumo copidescar. Isso eu não faço. Acho chato. Bom mesmo é chegar, fazer e deixar lá. Ahhh! Mas tem aqueles que logo avaliam se o conteúdo está sendo bem disposto, aplicando requintadas técnicas de avaliação, em defesa da qualidade, e da conservação das origens gramaticais e sintáticas. Tento escrever para eles também. Não nego.
Copidescar é o ato de corrigir textos para publicação. Existe até um profissional para isso, chama-se copidesque. Não sei como é assinada a carteira de trabalho dele. Copidesque? Copidescopista? Corretor de textos não seria. Porque dá a idéia de alguém que vende textos, ou seria um profissional em extinção por conta do editor eletrônico de textos, que por sinal eu não gosto muito.
Quando eu abro um editor muito moderno o cursor fica lá piscando, piscando... Não consigo escrever nada porque me distraio com a imensidão de ferramentas dispostas ali para quem não sabe o que dizer. Mas quando abro um editor simples como o Bloco de Notas, o texto surge do nada. Quer dizer, surge detrás do cursor. Pela minha experiência, descobri que o texto fica escondido ali atrás do tracinho preto que fica piscando, pulsando, continuamente.
Quem costuma copidescar mesmo é o Ariano Suassuna. Este sim descreve seu método como se fosse um ato simples: primeiro escreve no papel, depois datilografa o texto, depois transcreve para o papel com as devidas correções e só depois torna a datilografar o que virá a ser o original.
Eu já não sei fazer isso. Sou muito preguiçoso. Deixo tudo por conta do cursor. Vai ver que é por isso que não habito entre os imortais. Método simples, texto simples.
Copidescar é o ato de corrigir textos para publicação. Existe até um profissional para isso, chama-se copidesque. Não sei como é assinada a carteira de trabalho dele. Copidesque? Copidescopista? Corretor de textos não seria. Porque dá a idéia de alguém que vende textos, ou seria um profissional em extinção por conta do editor eletrônico de textos, que por sinal eu não gosto muito.
Quando eu abro um editor muito moderno o cursor fica lá piscando, piscando... Não consigo escrever nada porque me distraio com a imensidão de ferramentas dispostas ali para quem não sabe o que dizer. Mas quando abro um editor simples como o Bloco de Notas, o texto surge do nada. Quer dizer, surge detrás do cursor. Pela minha experiência, descobri que o texto fica escondido ali atrás do tracinho preto que fica piscando, pulsando, continuamente.
Quem costuma copidescar mesmo é o Ariano Suassuna. Este sim descreve seu método como se fosse um ato simples: primeiro escreve no papel, depois datilografa o texto, depois transcreve para o papel com as devidas correções e só depois torna a datilografar o que virá a ser o original.
Eu já não sei fazer isso. Sou muito preguiçoso. Deixo tudo por conta do cursor. Vai ver que é por isso que não habito entre os imortais. Método simples, texto simples.
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Junior Soares
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