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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MUNDO ÁRABE

Que essa revolução no Mundo Árabe é tão surpreendente e encantadora quanto a queda do Muro de Berlim, Ah! isso é. É que de tempos em tempos vemos a História sacudindo suas pulgas...



Tudo isso começou com a imolação pelo fogo de um pobre e desesperado chamado Mohamed Bouazizi, na Tunísia. Outros, agora na Argélia, usaram o mesmo recurso como forma de expressão. Também foram de encontro à morte. E o fogo tem sido a mensagem principal de um universo que consiste de 24 países e territórios, com uma população de 325 milhões de pessoas em dois continentes.

A História tem registros de atos individuais que se tornaram, por si só, uma Revolução. E a mola de toda revolução é um instinto de liberdade e de modernização.

Aconteceu com Gandhi.

Aconteceu nos protestos na Praça da Paz Celestial em Pequim, em 5 de junho de 1989, quando o Rebelde Desconhecido parou uma coluna de tanques chineses. Sozinho, de pé, segurando duas sacolas, uma em cada mão. O Desconhecido, demonstrou ao mundo a força da não-violência.

A universalidade dos valores tais como os ideais democráticos de liberdade política, liberdade de imprensa, eleições livres, combate à corrupção, a justiça social e oportunidades para trabalhar e melhorar a qualidade de vida coletiva, e individual, são motivos suficientes para olharmos para o mundo árabe com muita atenção pois não sabemos para onde iremos, todos nós. Embora Caminhando... por outros horizontes, eles também buscam o que nós aqui ainda precisamos aprimorar muito.

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