(Um bolero que comecei a compor depois que saí de uma apresentação do cantor)
As ruas desertas me trazem lembranças
De sombras que dançam, no olhar que eu guardei
No silêncio da noite eu confesso o fracasso
De esperar por alguém que juro, não sei
Mas na brisa encontro um sinal do cansaço
Que o destino deixou para um outro alguém...
*Refrão*
Dividir os teus passos
Entre os meus braços
Foi o que mais esperei
Nem sabia o porquê
Mas agora eu sei...
É a falta que aperta
No canto da alma
É a dor que me leva
Pra longe da calma
Num copo vazio me afogo sozinho
Cada gole é uma lembrança cruel
Teu perfume ainda marca o caminho
Como batom borrado em um colarinho
E na mesa pequena eu refaço o carinho
De um amor que ficou
num quarto de hotel...
*Refrão*
Dividir os teus passos
Entre os meus braços
O que mais esperei
Nem sabia o porquê
Mas agora sei...
É a falta que aperta
Num canto da alma
É essa dor que me leva
Pra longe da calma
O relógio repete segredos antigos
São passos perdidos que pulsam sem fim
O desejo é uma chama que arde sozinha
E a esperança é um vício que vive em mim
Ah... se eu pudesse voltar no tempo...
Ah... te abraçar de novo, ir por dentro...
Quem sabe amanhã, quem sabe tu vens
Se o amar é coragem, eu vou muito além.
Dividir os teus passos!
Entre os meus braços!
O que mais esperei!
Nem sabia o porquê!
Mas agora sei...
Sei que a saudade é sentença
E que a vida confessa
O meu canto é lembrança
Da paixão que não cessa...
(Refrão 2x)
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