Matizes. É assim que, no oráculo (dicionário para quem escreve), chamam as tonalidades de cor. A Natureza se enche de melancólica beleza para que os matizes do outono evoquem, principalmente nas almas, momentos de reflexão, paz e poesia. As cores transmudam, porque tudo é transitório neste mundo.
Dilatam-se os horizontes da esperança, que suscitam temperança, fé e alegria por todos os lugares em que se encontra o ser em experiências evolutivas concretas. E a profundidade que há na alma humana é expressa através dos sentimentos mais nobres como o amor à família, a compaixão, o perdão...
Vez por outra, contracenando com a beleza da paisagem local, existe um ar misterioso que percorre cada ladeira e dobra em cada esquina e se esvai quando bate no rosto e leva da gente a certeza de que existe algum derrotista no caminho. Desses que conseguem ver arco-íris em preto-e-branco.
Persistindo, encontra-se mais adiante tamanha luz que o mais cego dos cegos percebe sua presença através dos sons, dos movimentos, dos odores e do calor que brota dos paralelepípedos, atravessam o corpo e retornam ao espaço numa harmonia infinita.
Numa calçada qualquer em frente a um sobrado. Uma fotografia para registrar uma passagem ali. E numa pausa para o descanso, logo a reflexão nos indica que o tempo propicia mudanças. Um sorriso de criança corta os pensamentos e desperta-nos para uma outra alegria, a do porvir.
Morena na janela, tapioca no tabuleiro, artesanato nas ruas, igrejas e seus badalos evocativos, pombas, tambores, gente, suor, aromas, flores... tons! Encontra-se ali o infinito. Onde as paralelas se cruzam, quase que imperceptíveis. E a gente de tanto sentir isso presente vai fazendo História.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Fé
Sobre a fé
Há dados que indicam que o Brasil é a maior nação católica do mundo. No entanto é um país com evidentes práticas anticristãs. Que dizer então dos crimes contra a mulher, da corrupção, da prostituição – principalmente infantil –, da tortura, entre tantas outras práticas inadmissíveis a qualquer criatura na atual conjuntura da civilização humana. São tantas as práticas estranhas à moral cristã que, muita vez, confunde-se as práticas da fé com as práticas mundanas.
Visto que é o desejo que é contrário à liberdade e não a escravidão, como pensam os incautos, somos um povo mal resolvido que engole sem digerir. Por isso somos facilmente controlados pelas forças (de interesses) ocultas que controlam a sociedade.
Acho que todo combate precisa de um inimigo. Seja em uma campanha política, – oras! quem não lembra das Diretas Já! onde o grande inimigo foi o gravador do Cacique Juruna, e na campanha de Collor, onde o grande inimigo foram “Os Marajás”, que ainda hoje existem, mas têm outro nome, e quem não lembra das contra-campanhas de Lula que perdeu por causa do Real, segundo a má avaliação do seu economista mor, o hoje Senador Mercadante, e na última campanha o grande inimigo foi a fome, que até hoje não foi saciada –, ou seja numa campanha pela reestruturação social, onde a mídia é o grande inimigo. A fé elege o “diabo” – uma força oculta tão poderosa quanto Deus – como seu inimigo.
Por isso que o crescimento das igrejas protestantes tem se tornado uma assombrosa realidade, que não pode deixar de ser analisada. Reunidos em pequenas células que amadurecem e eclodem formando novas pequenas células. Assim cresce o número de adeptos à Reforma. Chegando aos cargos de representatividade política, conseguindo concessões de emissoras de sinais de rádio e televisão, com uma proposta que representa metamorfoses sociais.
A fé, muitas vezes ensinada como o ato inerte de crer, é o mais delicado tema a ser abordado sem sectarismo ou atavismos, inerentes a natureza humana. Torna-se mais clara quando vista pelo ângulo da comunicação. A fé eletrônica de nossos dias é o produto da mídia com amplo mercado a ser explorado. Mercadores de esperança, sempre existiram através dos tempos. E nesses tempos conturbados em que nenhuma luz se vê ao fim do túnel, fica mais fácil de explorar. Afinal tudo o que não se conhece a origem é obra do “diabo” e esse eles o promovem muito bem.
Por outro lado é preciso destituir a filosofia do Cristo dos valores agregados através dos tempos por culturas e interesses estranhos. É uma tarefa difícil. Mexe com muitas estruturas criadas através de séculos. Mas se faz necessária. Para não cairmos inevitavelmente no abismo apocalíptico.
Recentemente a obra de Dan Brown – O Código Da Vinci – causou impacto nessas estruturas ao misturar todos os elementos sociais já citados nesse texto. Misturou tudo, e deu-se um boom literário. Pesquisadores debatem em cada canto deste mundo, qual a receita de sucesso desta obra que apenas possui uma roupagem nova, visto que outras obras com o tema já foram publicadas e não obtiveram o posto de bestseller, como aconteceu com o livro de Dan Brown.
É possível reconhecer que existe um ressentimento contra a Igreja Católica, e muitos encontraram em O Código Da Vinci, verdades absolutas para alimentarem as suas próprias meia verdades. Baseados em uma obra contestada pela própria obra que não se sustenta – pois há muita suposição do autor tomada como fato histórico – uns se alimentam desta fé estranha, a saber, a fé de que a ciência histórica revela por suas linhas um novo horizonte para a humanidade. Não está previsto o apocalipse. Mas quem sabe já não sobrevivemos a ele?
Há dados que indicam que o Brasil é a maior nação católica do mundo. No entanto é um país com evidentes práticas anticristãs. Que dizer então dos crimes contra a mulher, da corrupção, da prostituição – principalmente infantil –, da tortura, entre tantas outras práticas inadmissíveis a qualquer criatura na atual conjuntura da civilização humana. São tantas as práticas estranhas à moral cristã que, muita vez, confunde-se as práticas da fé com as práticas mundanas.
Visto que é o desejo que é contrário à liberdade e não a escravidão, como pensam os incautos, somos um povo mal resolvido que engole sem digerir. Por isso somos facilmente controlados pelas forças (de interesses) ocultas que controlam a sociedade.
Acho que todo combate precisa de um inimigo. Seja em uma campanha política, – oras! quem não lembra das Diretas Já! onde o grande inimigo foi o gravador do Cacique Juruna, e na campanha de Collor, onde o grande inimigo foram “Os Marajás”, que ainda hoje existem, mas têm outro nome, e quem não lembra das contra-campanhas de Lula que perdeu por causa do Real, segundo a má avaliação do seu economista mor, o hoje Senador Mercadante, e na última campanha o grande inimigo foi a fome, que até hoje não foi saciada –, ou seja numa campanha pela reestruturação social, onde a mídia é o grande inimigo. A fé elege o “diabo” – uma força oculta tão poderosa quanto Deus – como seu inimigo.
Por isso que o crescimento das igrejas protestantes tem se tornado uma assombrosa realidade, que não pode deixar de ser analisada. Reunidos em pequenas células que amadurecem e eclodem formando novas pequenas células. Assim cresce o número de adeptos à Reforma. Chegando aos cargos de representatividade política, conseguindo concessões de emissoras de sinais de rádio e televisão, com uma proposta que representa metamorfoses sociais.
A fé, muitas vezes ensinada como o ato inerte de crer, é o mais delicado tema a ser abordado sem sectarismo ou atavismos, inerentes a natureza humana. Torna-se mais clara quando vista pelo ângulo da comunicação. A fé eletrônica de nossos dias é o produto da mídia com amplo mercado a ser explorado. Mercadores de esperança, sempre existiram através dos tempos. E nesses tempos conturbados em que nenhuma luz se vê ao fim do túnel, fica mais fácil de explorar. Afinal tudo o que não se conhece a origem é obra do “diabo” e esse eles o promovem muito bem.
Por outro lado é preciso destituir a filosofia do Cristo dos valores agregados através dos tempos por culturas e interesses estranhos. É uma tarefa difícil. Mexe com muitas estruturas criadas através de séculos. Mas se faz necessária. Para não cairmos inevitavelmente no abismo apocalíptico.
Recentemente a obra de Dan Brown – O Código Da Vinci – causou impacto nessas estruturas ao misturar todos os elementos sociais já citados nesse texto. Misturou tudo, e deu-se um boom literário. Pesquisadores debatem em cada canto deste mundo, qual a receita de sucesso desta obra que apenas possui uma roupagem nova, visto que outras obras com o tema já foram publicadas e não obtiveram o posto de bestseller, como aconteceu com o livro de Dan Brown.
É possível reconhecer que existe um ressentimento contra a Igreja Católica, e muitos encontraram em O Código Da Vinci, verdades absolutas para alimentarem as suas próprias meia verdades. Baseados em uma obra contestada pela própria obra que não se sustenta – pois há muita suposição do autor tomada como fato histórico – uns se alimentam desta fé estranha, a saber, a fé de que a ciência histórica revela por suas linhas um novo horizonte para a humanidade. Não está previsto o apocalipse. Mas quem sabe já não sobrevivemos a ele?
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Junior Soares
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
mimo 2009
http://www.mimo.art.br/
Uma semana inteira para preencher as igrejas e os céus de Olinda com sons nacionais e internacionais. Assim será a 6ª edição da MIMO. Programa não vai faltar entre 1 e 7 de setembro: serão 70 atividades abertas ao público.
Diversos concertos, como o do violinista francês Didier Lockwood e Ricardo Herz; o célebre pianista Cesar Camargo Mariano, além do conceituado St. Petersburg String Quartet, da Rússia.
Para os fãs da Etapa Educativa a hora é essa. As inscrições já estão abertas e oferecem a possibilidade de você estudar com gigantes da música. Não esqueça: 5 de agosto é o último dia para você garantir a participação. Em breve toda a programação da MIMO estará aqui.
Uma semana inteira para preencher as igrejas e os céus de Olinda com sons nacionais e internacionais. Assim será a 6ª edição da MIMO. Programa não vai faltar entre 1 e 7 de setembro: serão 70 atividades abertas ao público.
Diversos concertos, como o do violinista francês Didier Lockwood e Ricardo Herz; o célebre pianista Cesar Camargo Mariano, além do conceituado St. Petersburg String Quartet, da Rússia.
Para os fãs da Etapa Educativa a hora é essa. As inscrições já estão abertas e oferecem a possibilidade de você estudar com gigantes da música. Não esqueça: 5 de agosto é o último dia para você garantir a participação. Em breve toda a programação da MIMO estará aqui.
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10:49
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Trânsito?
O trânsito é caótico nos grandes centros urbanos. Nos grandes shoppings também. Mas o cara abusou, hein? Essa foto tirei em Teresina - PI, ano passado. Era novembro, um dos piores períodos para se visitar aquela cidade por conta do calor.
Parece coisa de carro bomba.
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Junior Soares
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10:10
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Motivações
Estou aqui escrevendo para ajudar a passar. Só não varro, nem lavo porque hoje tô com preguiça!
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Junior Soares
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10:03
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Fase de Travessia
Vou atravessar a ponte.
Vou ver o que me espera do outro lado
O caminho será o mesmo
Mas o destino, não mais.
Quem sou eu lá?
Quem fui eu cá?
Vou atravessar a ponte.
Vou ver o que me espera do outro lado
O destino será o mesmo
Mas o caminho, não mais.
(a ponte na foto acima é sobre o rio São Francisco entre Sergipe e Alagoas e registrada no ano passado)
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Junior Soares
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15:13
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Prazeres Oportunos: Empadinhas
Nessa vida de caminheiro, muito comi e bebi. Não nesta ordem. Nem sempre o melhor. Mas experimentei sim, com muito prazer. Porque as vezes é o ambiente quem condimenta o nosso paladar.
Desses pequenos prazeres oportunos vou registrar aqui a melhor empadinha de todo o norte/nordeste, na cidade de Conde, na Paraíba.
A 5 minutos da BR você chega a Conde. Na mesma direção em que se vai para Jacumã e Tambaba.
Numa lanchonete ao lado de uma torre de uma operadora de telefonia móvel (para ser politicamente correto). Quando precisar me avisa que ensino onde é.
Desses pequenos prazeres oportunos vou registrar aqui a melhor empadinha de todo o norte/nordeste, na cidade de Conde, na Paraíba.
A 5 minutos da BR você chega a Conde. Na mesma direção em que se vai para Jacumã e Tambaba.
Numa lanchonete ao lado de uma torre de uma operadora de telefonia móvel (para ser politicamente correto). Quando precisar me avisa que ensino onde é.
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Junior Soares
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10:14
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