Quando o poeta do absurdo se expressou em falando do Recife em uma de suas aventuras lítero-libertária, disse:
Eu já cantei no Recife
dentro de um pronto-socorro
Ganhei duzentos mil réis
comprei duzentos cachorro
Morri no ano passado
Mas esse ano eu não morro.
Assim falava Zé Limeira, um cancioneiro popular nascido pelas bandas da Paraíba.
Em uma de minhas aventuras urbanóides, contemporânea, eu subi o Morro. Morro da Conceição - Casa Amarela - Recife, PE. Não bastava subir noutro morro. Era preciso caminhar. Zé Limeira, era um Caminhante. Transitava por municípios, caminhando...
Sair, da Praça da Jaqueira, em um dia de fé, onde fiéis renovam seus votos em Nossa Senhora, caminhar em procissão conforta e preenche a alma. Mas, ouvir na voz do povo desta cidade uma canção de Roberto Carlos, me fez pensar mais uma vez:
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim
Todo o percurso está registrado na montagem abaixo:
Festa do MorroEu, um dia, morro
Noutro, caminho...
JNR Boa tarde !
ResponderExcluirAcho muito legal essa sua preocupação com a cultura nordestina, que tem um lado cristão muito forte, hoje estamos vivendo uma decadência da igreja católica no Brasil, a cada esquina temos 10 novas igrejas evangélicas e cada vezes mais o povo brasileiro deixa de nascer em familias católicas.
Ah! parabéns pelo blog, tudo de bom e que continue postando o seu admirável ponto de vista!