Cada país tem uma maneira diferente de contabilizar as mortes causadas por COVID-19. No entanto, existe um padrão: a maioria contabiliza os falecidos que foram submetidos ao teste e deram positivo para o coronavírus.
O Ministério da Saúde da Espanha, por exemplo, conta de maneira regular apenas as mortes por coronavírus ocorridas em hospitais.
A Itália, por outro lado, conta aqueles que testaram positivo para o vírus, independentemente de a causa principal do óbito ter sido coronavírus ou outra condição.
A França fazia o mesmo, contando os mortos em hospitais. A partir de 2 de abril, no entanto, o país começou a incluir em seus relatórios as mortes em lares de idosos.
É assim que a Bélgica faz. O governo considera que a contagem de mortes confirmadas, e também suspeitas, torna possível combater melhor a doença.
Apesar de ter se tornado o país com a maior taxa de mortalidade, as suas unidades de terapia intensiva, mesmo no pico registrado em 12 de abril, não excederam mais de 58% de sua capacidade, afirmou o especialista Steven van Gutch, em matéria para a BBC.
O Brasil, já supera a Bélgica com o registro de 8.588 mortes em meio a um quadro deficitário de testes e subnotificação.
Será que em nossa luta contra o Corona Vírus iremos superar a França, com suas atuais 25.812 mortes?
O que realmente é essencial para fazer funcionar um combate efetivo que falhou até aqui?
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