Oi 2010.
Agora que já nos dissemos adeus, posso confessar que você foi muito importante na minha vida. Registrei, em meu coração todos os bons momentos, mas não sei se a memória será tão compassiva contigo. Mas mesmo assim, te escrevo. Não para te deixar uma porta aberta. Mas apenas para te manter vivo nas minhas lembranças.
Sei quão triste é ter de esquecer um amigo e ter de contar com os futuros... Pô 2010, houve momentos em que a tua presença foi mesmo insuportável, não posso negar. Mas como você esteve nos altos e baixos do percurso, esquecerei isso também.
É engraçado! Estou ciente que jamais terás como me alcançar novamente. Mas eu, aonde eu estiver, poderei te observar. Isso me dá sensações estranhas, de poder e de impotência ao mesmo tempo. Porque sei que em algum momento é o tempo quem controla o limite dos meus passos, aqui nesse mundo de limites.
Reconheço que durante a caminhada aprendi muito com você. Sim. Não foram apenas momentos encapsulados, enclausurados, exporádicos. Mas, presta atenção 2010, as coisas são assim mesmo, muitas das vezes você me disse isso. E eu continuei Caminhando...
2010, Obrigado por tudo, velhinho.
Um forte abraço!
Júnior Soares
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