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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CARTA A 2010

Oi 2010.

Agora que já nos dissemos adeus, posso confessar que você foi muito importante na minha vida. Registrei, em meu coração todos os bons momentos, mas não sei se a memória será tão compassiva contigo. Mas mesmo assim, te escrevo. Não para te deixar uma porta aberta. Mas apenas para te manter vivo nas minhas lembranças.

Sei quão triste é ter de esquecer um amigo e ter de contar com os futuros... Pô 2010, houve momentos em que a tua presença foi mesmo insuportável, não posso negar. Mas como você esteve nos altos e baixos do percurso, esquecerei isso também.

É engraçado! Estou ciente que jamais terás como me alcançar novamente. Mas eu, aonde eu estiver, poderei te observar. Isso me dá sensações estranhas, de poder e de impotência ao mesmo tempo. Porque sei que em algum momento é o tempo quem controla o limite dos meus passos, aqui nesse mundo de limites.

Reconheço que durante a caminhada aprendi muito com você. Sim. Não foram apenas momentos encapsulados, enclausurados, exporádicos. Mas, presta atenção 2010, as coisas são assim mesmo, muitas das vezes você me disse isso. E eu continuei Caminhando...

2010, Obrigado por tudo, velhinho.

Um forte abraço!

Júnior Soares

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