Páginas

Translate

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Petrolina como eu gosto

Boteco´s - bar no bairro de Areia Branca
Bodódromo - bar O Caipira - caldinho de bode e cerveja gelada
Show no Bar do Geraldo - dançar forró, brega, vandeirão... (pra quem gosta)
Mofadão - um bar na calçada, tipo as "cigarreiras" em Natal
Cana Brava - um restaurante próximo a Rodoviária: a melhor carne de sol de todo o norte/nordeste.
Rei do Suco - casa de sucos próximo a Rodoviária.
River Shopping
Catedral Neo-Gótica de Petrolina
Concha Acústica ao lado da Catedral

Ahhh não posso deixar de citar a Ilha do Rodeadouro no lado baiano do Rio São Francisco. Atravessa de balsa. E um maravilhoso banho de rio, com bares e restaurantes. Fiquei na Barraca do Sarney. hahahaha bastante propício!!!

"A Califórnia Sertaneja"

Município de Petrolina

Fundação 1870

Municípios limítrofes Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova (BA), Lagoa Grande e Afrânio (PE)
Distância até a capital 734 km

Características geográficas:

Área 4.756,8 km²
População 281.851 hab. est. IBGE/2009 [2]
Densidade 45,9 hab hab./km²
Altitude 376 m
Clima semi-árido BshW
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,747 médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 1.771.786 mil IBGE/2006 [4]
PIB per capita R$ 6.109,00 IBGE/2005 [4]

Petrolina é um município brasileiro do estado de Pernambuco, banhado pelo Rio São Francisco. Em conjunto com o vizinho município de Juazeiro, na Bahia, forma o maior aglomerado urbano do semi-árido.

Integra, em conjunto com os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, estes localizados em Pernambuco, e os municípios baianos de Juazeiro, Remanso, Campo Alegre de Lourdes,Casa Nova e Sobradinho, a Região de Desenvolvimento Econômico Integrado - RIDE - São Francisco.

Administrativamente, o município é composto pelos distritos sede, Curral Queimado, Rajada e pelos povoados de Cristália, Nova Descoberta, Tapera, Izacolândia, Pedrinhas, Uruas, Lagoa dos Carneiros, Caatinguinha, Caititú, Cruz de Salinas,Pau Ferro, Atalho e Aranzel.

domingo, 29 de novembro de 2009

Queres Pífe?

Tocando Pífanos é o nome do encontro de bandas de pífanos que será realizado em Olinda (PE) dias 28 e 29 de novembro de 2009.


Vai lá

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Baobás

O número de baobás informado no post anterior é referente aos CATALOGADOS. Em todo o Estado de Pernambuco são encontrados mais de 150 unidades dessa espécime.

Mas tem um baobá na beira mar de Olinda, e isso dá música.

sábado, 3 de outubro de 2009

Prá curtir de vera

O happy hour da quinta vai ter DJ 440 comandando os discos e Ruben Grünpeter elaborando petisco na cozinha.

Projeto Vinil e Outras Cozinhas
Quando: quintas-feiras (24 de setembro, 1º, 8 e 15 de outubro)
Onde: Burburinho (rua Tomazina, Bairro do Recife)
Couvert: R$ 3 (uma caipirinha inclusa)
Happy hour: das 18h às 22h, de segunda a sábado
Twitter: www.twitter.com/barburburinho

Festival Olinda Jazz

Este ano, o Olinda Jazz acontece em parceria com o projeto de Quitutes & Batuques. Numa rápida passadinha pelo evento pude ouvir algumas opniões entre: -------- e "tá mais para axé do que jazz".

Não experimentei dos Quitutes. Mas Batuque tem demais. Fica difícil fazer entender jazz. Vou começar a levar alguns LPs para as Terças do Vinil, para trabalhar isso.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Visita ao consultório

Já faz muito tempo que não procuro Dr. Fernando. Desde a última vez em que o encontrei atolado em dívidas e revoltado com o síndico e a ex-mulher. O último contato que tive foi através de sua carta que publiquei no site.

Bem, a única pessoa com quem posso conversar sobre determinados assuntos, sem dúvidas, é ele. Foi por isso que liguei, na semana passada, marcando uma consulta. Notei algumas mudanças como a atendente que já não era mais aquela voz tão familiar que costumeiramente atendia ao telefone do consultório com um mal-humor incrível. Logo pensei que Dr. Fernando teria, de alguma forma, demitido a ex-esposa do cargo de secretária e se livrado de um de seus grandes problemas, o que já era uma evolução significativa.

No dia marcado, já no consultório, encontrei uma nova secretária. Bonita, jovem, sorridente e dinâmica. O consultório estava com um ar mais jovial também, com novos móveis e antigas revistas mais recentes, acho até que para não perder a tradição de consultórios. Outro grande passo: deu fim àquela pilha de revistas Manchete. A jovem confirmou o horário, levantou-se e me indicou onde sentar para aguardar ser chamado. Tudo com uma gentileza quase familiar, ou estranhamente me tratasse como um senhor de idade bem avançada.

Sentado ali na sala de espera pensei que poderia não ser o consultório do Dr. Fernando ou que o Dr. Fernando poderia vir a ser qualquer outro Fernando, menos o meu grande amigo Dr. Fernando... mais uma dessas maluquices que vão nos assombrando silenciosamente. Até que a porta se abriu e Dr. Fernando surgiu de seu interior com aquela mesma feição de sempre. Adentrei o recinto que agora se encontrava mais iluminado, com mais verde e uma singela harmonia entre a disposição dos elementos decorativos.

– Ouvi o que você me disse Júnior e procurei mudar. Eu precisava mesmo daquilo. De encarar de outra forma aquela situação. Não sei se o problema é de retina ou de paradigma. As imagens que nos chegam e de como processamos as informações turvam a verdade que está a nossa frente. São fatos.

– Sabe Dr. Fernando cheguei a essa conclusão também, mas por outros caminhos. E queria questionar isso propondo... A quem compete solucionar o problema da falta de resistência à abstração que representa o poder do dinheiro?

– Bom... o lucro é, inevitavelmente, decorrente de toda operação econômica, seja ela agrícola, industrial, comercial, proveniente da prestação de serviços ou oriundo da sobra de caixa do terceiro setor, sem falar no caixa dois das campanhas, né?. Isso é normal. De anormal é que se observa um número cada vez mais crescente de relações humanas sendo corroídas pelo mercantilismo das emoções em troca dessas posses materiais. E ao mesmo tempo em que a sociedade exige a fidelidade promove a distância de interesses. Se a propaganda é a alma do negócio, e a concorrente pode oferecer mais benefícios pelo mesmo valor gasto, por quê sofrer? Então me entrego a quem me oferece mais. Veja por exemplo essa jovem aí fora. Bonita e fogosa, cheia de vida. Você não sabe o número de novos clientes que eu obtive depois que ela chegou aqui. Homens, e mulheres também. A psicanálise, por exemplo, precisa de novos adereços... novas fórmulas. Eu as aplico e com isso agrego valor, e cobro muito mais. Tudo aparência meu filho. Onde quero chegar? Bem, o dinheiro é bom. Só que as pessoas perderam a noção de como obtê-lo com o próprio esforço. Faço isso conscientemente. Mas tenho minhas reservas, senão mifú! Você entende...

– O sr. tem acompanhado a CPI, Dr. Fernando?

– Mais claro! Inclusive muitos dos meus pacientes me procuraram com medo de terem seus nomes citados indiretamente nessas listas que correm por Brasília, simplesmente porque não sabem por onde andam as notas fiscais emitidas com valores superfaturados, meu querido. Muitas empresas lá fora, passando recibo aqui. Isso existe?

– Tanta coisa atrapalhando a minha vida e o senhor está me dizendo que aqui...

– Ora! Não se esqueça que estou a muitos anos nessa área. Quantas crises já se passaram em meu divã? E quer saber? Sua resposta é Jesus. Sim, só depois de muitos anos é que vim ver que aquele maluco estava certo. Resistir ao Capital? Só por motivos nobres, sublimes...

– Mas doutor o senhor está indo para outros caminhos que...

– Ora, Júnior! Não me venha com parcas idéias agora. Deixa eu te contar uma coisa. A gente sempre jogou aberto aqui. Não é que eu mudei. Não! Eu não cedi ao sistema. Na verdade ele é uma ilusão que criamos para mantermos nossa segurança mental.

Reservas, querido. Passo a acreditar que é assim que as coisas funcionam, os outros fingem que é assim que as coisas funcionam e no fim o que nos resta é o que fizemos com as nossas mentiras. Você perguntou sobre a CPI? Sobre atolar em merda nossos ideais por causa do dinheiro que muda de mão. Estou te dizendo o que todos me dizem aqui. Dinheiro é bom. Só que ninguém sabe o que fazer com ele. Cada qual com seus problemas. Eu não curo ninguém rapaz!!!

– Cada vez tenho mais certeza disso, doutor.

Depois dessa conversa deixei marcada uma outra consulta. Bom... da próxima vez acho que vou querer saber uma verdade menos inquietante.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Turismo Religioso

Passando por Santa Cruz (RN) tirei a foto longíqua estátua de Santa Rita que possui 42m de altura. A resolução não é boa, mas dá para ver que é enorme.

O turismo religioso é um dos mais importantes fomentadores da economia, e se for bem desenvolvido como no Juazeiro do Norte (CE), acredito que a região vai se tornar uma das mais importantes nesse segmento.

sábado, 12 de setembro de 2009

Baobá

Tem um baobá na beira-mar de Olinda. E isso dá música.

Ciente de que Recife é a Capital Brasileira do Baobá, pois com Pernambuco contendo algo em torno de 16 exemplares desse gênero de árvore que é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal, trazida pelos sacerdotes africanos para culto de suas religiões, acredito mesmo na possibilidade de o baobá da Praça da República (no Recife) ser a possível fonte de inspiração de Saint-Exupéry, quando por ali passou, ao escrever O Pequeno Príncipe.

Alguns acreditam que é uma árvore invertida. Viva ao baobá!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Intacto

Intacto
Jair Oliveira
Composição: Indisponível

Não faço pra te aborrecer
Nem eu me entendo direito
Meu jeito não dá pra prever
Às vezes dá defeito

Não tô triste nem tô "deprê"
Apenas estou sossegado
Não há o que esclarecer
Não há nada errado

Às vezes o silêncio tapa os buracos
E o amor prossegue intacto

Já sei o que vai me dizer
"Você é muito enigmático"
Tem toda razão, pode crer
Não sou nada prático

Mas deite aqui perto de mim
Vamos acalmar num abraço
Gostar geralmente é assim
Nunca é sempre fácil

Às vezes o silêncio tapa os buracos
E o amor prossegue intacto

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cuidado com a Fisiotimite

Não gosto de barzinho com música ao vivo. Entre outros motivos porque alguns cantores "dos bailes da vida" largam uma dessas, que supostamente está em Vitoriosa (Ivan Lins):
...

Quero toda a sua pouca castidade
Quero toda a sua louca liberdade
Quero toda essa vontade
De passar fisiotimite.

...

Que inflamação é essa? Tenho até medo de pegar!!!! Que H1N1 que nada! Cuidado com a Fisiotimite.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Outono em Olinda

Matizes. É assim que, no oráculo (dicionário para quem escreve), chamam as tonalidades de cor. A Natureza se enche de melancólica beleza para que os matizes do outono evoquem, principalmente nas almas, momentos de reflexão, paz e poesia. As cores transmudam, porque tudo é transitório neste mundo.

Dilatam-se os horizontes da esperança, que suscitam temperança, fé e alegria por todos os lugares em que se encontra o ser em experiências evolutivas concretas. E a profundidade que há na alma humana é expressa através dos sentimentos mais nobres como o amor à família, a compaixão, o perdão...

Vez por outra, contracenando com a beleza da paisagem local, existe um ar misterioso que percorre cada ladeira e dobra em cada esquina e se esvai quando bate no rosto e leva da gente a certeza de que existe algum derrotista no caminho. Desses que conseguem ver arco-íris em preto-e-branco.

Persistindo, encontra-se mais adiante tamanha luz que o mais cego dos cegos percebe sua presença através dos sons, dos movimentos, dos odores e do calor que brota dos paralelepípedos, atravessam o corpo e retornam ao espaço numa harmonia infinita.

Numa calçada qualquer em frente a um sobrado. Uma fotografia para registrar uma passagem ali. E numa pausa para o descanso, logo a reflexão nos indica que o tempo propicia mudanças. Um sorriso de criança corta os pensamentos e desperta-nos para uma outra alegria, a do porvir.

Morena na janela, tapioca no tabuleiro, artesanato nas ruas, igrejas e seus badalos evocativos, pombas, tambores, gente, suor, aromas, flores... tons! Encontra-se ali o infinito. Onde as paralelas se cruzam, quase que imperceptíveis. E a gente de tanto sentir isso presente vai fazendo História.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sobre a fé

Há dados que indicam que o Brasil é a maior nação católica do mundo. No entanto é um país com evidentes práticas anticristãs. Que dizer então dos crimes contra a mulher, da corrupção, da prostituição – principalmente infantil –, da tortura, entre tantas outras práticas inadmissíveis a qualquer criatura na atual conjuntura da civilização humana. São tantas as práticas estranhas à moral cristã que, muita vez, confunde-se as práticas da fé com as práticas mundanas.
Visto que é o desejo que é contrário à liberdade e não a escravidão, como pensam os incautos, somos um povo mal resolvido que engole sem digerir. Por isso somos facilmente controlados pelas forças (de interesses) ocultas que controlam a sociedade.
Acho que todo combate precisa de um inimigo. Seja em uma campanha política, – oras! quem não lembra das Diretas Já! onde o grande inimigo foi o gravador do Cacique Juruna, e na campanha de Collor, onde o grande inimigo foram “Os Marajás”, que ainda hoje existem, mas têm outro nome, e quem não lembra das contra-campanhas de Lula que perdeu por causa do Real, segundo a má avaliação do seu economista mor, o hoje Senador Mercadante, e na última campanha o grande inimigo foi a fome, que até hoje não foi saciada –, ou seja numa campanha pela reestruturação social, onde a mídia é o grande inimigo. A fé elege o “diabo” – uma força oculta tão poderosa quanto Deus – como seu inimigo.
Por isso que o crescimento das igrejas protestantes tem se tornado uma assombrosa realidade, que não pode deixar de ser analisada. Reunidos em pequenas células que amadurecem e eclodem formando novas pequenas células. Assim cresce o número de adeptos à Reforma. Chegando aos cargos de representatividade política, conseguindo concessões de emissoras de sinais de rádio e televisão, com uma proposta que representa metamorfoses sociais.
A fé, muitas vezes ensinada como o ato inerte de crer, é o mais delicado tema a ser abordado sem sectarismo ou atavismos, inerentes a natureza humana. Torna-se mais clara quando vista pelo ângulo da comunicação. A fé eletrônica de nossos dias é o produto da mídia com amplo mercado a ser explorado. Mercadores de esperança, sempre existiram através dos tempos. E nesses tempos conturbados em que nenhuma luz se vê ao fim do túnel, fica mais fácil de explorar. Afinal tudo o que não se conhece a origem é obra do “diabo” e esse eles o promovem muito bem.
Por outro lado é preciso destituir a filosofia do Cristo dos valores agregados através dos tempos por culturas e interesses estranhos. É uma tarefa difícil. Mexe com muitas estruturas criadas através de séculos. Mas se faz necessária. Para não cairmos inevitavelmente no abismo apocalíptico.
Recentemente a obra de Dan Brown – O Código Da Vinci – causou impacto nessas estruturas ao misturar todos os elementos sociais já citados nesse texto. Misturou tudo, e deu-se um boom literário. Pesquisadores debatem em cada canto deste mundo, qual a receita de sucesso desta obra que apenas possui uma roupagem nova, visto que outras obras com o tema já foram publicadas e não obtiveram o posto de bestseller, como aconteceu com o livro de Dan Brown.
É possível reconhecer que existe um ressentimento contra a Igreja Católica, e muitos encontraram em O Código Da Vinci, verdades absolutas para alimentarem as suas próprias meia verdades. Baseados em uma obra contestada pela própria obra que não se sustenta – pois há muita suposição do autor tomada como fato histórico – uns se alimentam desta fé estranha, a saber, a fé de que a ciência histórica revela por suas linhas um novo horizonte para a humanidade. Não está previsto o apocalipse. Mas quem sabe já não sobrevivemos a ele?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

mimo 2009

http://www.mimo.art.br/

Uma semana inteira para preencher as igrejas e os céus de Olinda com sons nacionais e internacionais. Assim será a 6ª edição da MIMO. Programa não vai faltar entre 1 e 7 de setembro: serão 70 atividades abertas ao público.



Diversos concertos, como o do violinista francês Didier Lockwood e Ricardo Herz; o célebre pianista Cesar Camargo Mariano, além do conceituado St. Petersburg String Quartet, da Rússia.



Para os fãs da Etapa Educativa a hora é essa. As inscrições já estão abertas e oferecem a possibilidade de você estudar com gigantes da música. Não esqueça: 5 de agosto é o último dia para você garantir a participação. Em breve toda a programação da MIMO estará aqui.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Trânsito?



O trânsito é caótico nos grandes centros urbanos. Nos grandes shoppings também. Mas o cara abusou, hein? Essa foto tirei em Teresina - PI, ano passado. Era novembro, um dos piores períodos para se visitar aquela cidade por conta do calor.
Parece coisa de carro bomba.

Motivações

Estou aqui escrevendo para ajudar a passar. Só não varro, nem lavo porque hoje tô com preguiça!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Fase de Travessia


Vou atravessar a ponte.
Vou ver o que me espera do outro lado
O caminho será o mesmo
Mas o destino, não mais.
Quem sou eu lá?
Quem fui eu cá?
Vou atravessar a ponte.
Vou ver o que me espera do outro lado
O destino será o mesmo
Mas o caminho, não mais.
(a ponte na foto acima é sobre o rio São Francisco entre Sergipe e Alagoas e registrada no ano passado)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Prazeres Oportunos: Empadinhas

Nessa vida de caminheiro, muito comi e bebi. Não nesta ordem. Nem sempre o melhor. Mas experimentei sim, com muito prazer. Porque as vezes é o ambiente quem condimenta o nosso paladar.

Desses pequenos prazeres oportunos vou registrar aqui a melhor empadinha de todo o norte/nordeste, na cidade de Conde, na Paraíba.

A 5 minutos da BR você chega a Conde. Na mesma direção em que se vai para Jacumã e Tambaba.

Numa lanchonete ao lado de uma torre de uma operadora de telefonia móvel (para ser politicamente correto). Quando precisar me avisa que ensino onde é.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O MUNDO É PLANO

A afirmativa estava recentemente no MSN de um amigo, o Fabiano Santos.

Parei um pouco para fazer analogias sobre a afirmativa. Encontrei a certeza de que com metas claras e possíveis, todo planejamento tende ao sucesso.

A foto acima encerra uma meta. A de pisar em todos os Estados do Nordeste do Brasil, a saber: Timon (antiga Flores) é um município brasileiro do estado do Maranhão, sendo seu terceiro maior município em população e eleitores, e o quarto em economia. Está conurbado a capital do estado vizinho, Teresina, no qual faz parte da Grande Teresina.

Raul Santos Seixas também disse que "basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo".

Eu sacodi meus planos. Colhi pedras no caminho.

E vou continuar...

Caminhando...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Na estrada...

Estou colhendo mais material para este blog. Hoje em Teresina. Amanhã se tudo der certo irei a Timon - Maranhão. E assim terei pisado em todos os Estados do Nordeste do Brasil.

Ooooooooooooobrigado meu Deus!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Feiras livres

Feiras livres *

Gosto de feiras livres e mercados públicos. Um dia já tiveram seu ar de bolsa de valores. Sabe, quando tudo o que gira ali representa a economia? Pois, então! É assim mesmo que os vejo. Todo mundo ali debate sobre a situação do governo, sobre a vida e os acontecimentos mais marcantes, uns gastando e outros ganhando dinheiro... É o berço ignorado da ciência da economia e da política.

Conta-se que o Dr. Miguel Arraes, ex-governador, costumeiramente passeava entre as feiras do interior do Estado de Pernambuco para promover sua imagem. A técnica era simples. Num sábado qualquer – creio que todo leitor saiba como é feira de interior aos sábados – e o mais cedo possível, seu motorista parava em um lado da feira, o ex-governador descia do automóvel, e seguia pela rua da feira, acompanhado de no máximo dois seguranças. Era uma aparição andando entre os populares. A admiração é automática e geral. Um homem como os outros. Aperta mãos, toma um cafezinho, e segue tranqüilo até o fim da rua onde lhe espera o automóvel. Entra no carro e segue para a próxima cidade, repetindo o processo. E assim mantinha o encanto do velho “dotô Migué Arrai”, como ainda hoje é popularmente chamado. Muitos outros políticos não possuem o mesmo carisma. Embora tentem.

Passado o encanto, fica a feira. A vida comum de gente que desce dos sítios mais distantes para fazer compras. Um taco de fumo. Um “tubo” de aguardente. Tecido florido. CD de novela. Refrigerante. Cabo pra enxada. Anzol. Telefone celular, carne, botina, carteira, bombons... entre tantas outras necessidades. No fim do dia, sobem em uma caminhonete e seguem para suas casas. Alguns a comentar os preços, outros a sonhar com uma TV daquelas da vitrine. E outros empolgados com a visão do “Ôme”.

Em feiras livres urbanas tudo remete as lembranças da infância no interior, onde se via toda essa gente. Em mercados públicos, prevalece o cheiro das frutas e verduras, cheiro de corda de sisal, de fumo de rolo, de carne de porco, de peixe tratado, de pena de galinha, e de artefatos de couro, vassouras, defumadores, chás, cachaça... Tudo isso, sem falar nas cores e nos sons. Gente gritando, o verde do pimentão refletindo a luz do sol numa gota d’água, o perfume do caju, abelhas voando sobre a melancia exposta. E toda a gente anônima fazendo o seu papel no palco da vida.

Distante dali estão os supermercados modernos. Verdadeiros centros de compras. Onde gente comum só inicia diálogo quando a fila empaca porque a menina do caixa precisou trocar o rolinho de papel na máquina registradora, ou alguém travou a senha do cartão. Os anônimos deixam de existir para se tornarem consumidores atuantes.

Ali só reclamam a presença do Gerente. Alguém apenas orientado a corrigir erros se encontrados dentro do plano de ação da empresa. Esses desconhecem o bom-senso, pois seguem ordens e metas. Lá na feira tudo é mais simples. O feirante só põe a culpa no atravessador. O resto é o famoso jogo de cintura do brasileiro. Ninguém sai perdendo.

Em todo lugar existem vantagens e desvantagens. É só uma questão de escolha, assim como tudo na vida. E na feira mais que em qualquer outro lugar, você descobre isso logo cedo. Afinal, as cidades cresceram através dos tempos em torno de pão, trabalho e chumbo, tudo isso você ainda encontra em uma feira.


* Como só agora resolvi publicar esta, tive de passar alguns verbos para o passado. Dr. Miguel Arraes faleceu no Recife, 13 de agosto de 2005.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Além do horizonte


Hoje saindo de casa para o trabalho vi essa imagem e resolvi parar e registrá-la.

Me senti o duende que toma conta do tesouro no fim do arco-íris, porque a empresa em que trabalho fica naquelas imediações.

Vista a partir da Praça dos Milagres, Olinda - Pernambuco.

Conheci a Secretária de Cultura de Olinda, na Terça do Vinil na Bodega de Véio. Qualquer dia desses vou sugerir a ela para fazer nessa praça um Festival Literário de Olinda.

Seja Bom! (a menininha ensinou ao E.T.) Um ótimo dia a todos e sigamos com fé, porque hoje eu só quero que dia termine, bem.

terça-feira, 14 de julho de 2009

sobre a Pixação

Os muros são as páginas da autobiografia de uma cidade, que muitos insistem em não ler.

A ÚLTIMA PALAVRA EM PODER

"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além da medida.

É a nossa luz, e não a nossa escuridão o que mais apavora. Perguntamos a nós mesmos: Quem sou eu para ser brilhante, interessante, talentoso e fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus.

Bancar o pequeno não serve ao mundo. Nada nos esclarece no sentido de nos diminuirmos, para que outras pessoas se sintam seguras em torno de nós.

Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus que está dentro de nós. Ele não está em alguns de nós; está em todos nós. E quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos a outras pessoas permissão para fazer o mesmo.

Quando nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta os outros.
"

Nélson Mandela
Discurso de Abertura, 1995.

A alma da Malandragem

Recebi um flyer de alguma igreja evangélica quando atravessava a ponte da Boa Vista, no centro do Recife e respeitosamente li e guardei. Nele dizia "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". Alguns metros dali ouvi a intrepretação de Cássia Eller de, uma música do Cazuza e Frejat, Malandragem, e cantarolei mentalmente: "Eu só peço a Deus um pouco de malandragem, pois sou criança e não conheço a verdade..."

Impossível não associar uma informação a outra.

Se peço a Deus malandragem para conhecer a verdade, logo a malandragem nos liberta. Não somos livres apesar de toda essa nossa interação com o meio. Afinal, na mesma música diz que:

Eu ando nas ruas (liberdade de ir e vir)
Eu troco um cheque (liberdade financeira)
Mudo uma planta de lugar (liberdade em tomar decisões)
Dirijo meu carro (liberdade de mobilidade)
Tomo o meu pileque (liberdade sobre o corpo)
E ainda tenho tempo
Prá cantar... (liberdade de espírito)

Mas mesmo assim se faz necessário um pouco de malandragem, porque isso tudo não é suficiente. Logo, não somos livres.

Existe uma axioma na malandragem: Malandro é malandro, e mané é mané. Sábias palavras de seu principal filósofo - Bezerra da Silva. Malandro por natureza, nascido no Recife (saiu de Casa Amarela, o maior bairro do Recife, para conquistar o universo malandro no Rio de Janeiro). Conhecia a alma da malandragem como ninguém.

Só outro filósofo conseguiu isso. E é carioca. Chico Buarque de Hollanda, que fez a Ópera do Malandro.

Mas quem conhecia a alma da Cássia Eller era o Nando Reis.

Cássia já se foi.
Bezerra já se foi.

Ficaram o Nando e o Chico.

Bem que poderia surgir aí uma parceria.

Que acham?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

COPIDESCAR

Eu não costumo copidescar. Isso eu não faço. Acho chato. Bom mesmo é chegar, fazer e deixar lá. Ahhh! Mas tem aqueles que logo avaliam se o conteúdo está sendo bem disposto, aplicando requintadas técnicas de avaliação, em defesa da qualidade, e da conservação das origens gramaticais e sintáticas. Tento escrever para eles também. Não nego.

Copidescar é o ato de corrigir textos para publicação. Existe até um profissional para isso, chama-se copidesque. Não sei como é assinada a carteira de trabalho dele. Copidesque? Copidescopista? Corretor de textos não seria. Porque dá a idéia de alguém que vende textos, ou seria um profissional em extinção por conta do editor eletrônico de textos, que por sinal eu não gosto muito.

Quando eu abro um editor muito moderno o cursor fica lá piscando, piscando... Não consigo escrever nada porque me distraio com a imensidão de ferramentas dispostas ali para quem não sabe o que dizer. Mas quando abro um editor simples como o Bloco de Notas, o texto surge do nada. Quer dizer, surge detrás do cursor. Pela minha experiência, descobri que o texto fica escondido ali atrás do tracinho preto que fica piscando, pulsando, continuamente.

Quem costuma copidescar mesmo é o Ariano Suassuna. Este sim descreve seu método como se fosse um ato simples: primeiro escreve no papel, depois datilografa o texto, depois transcreve para o papel com as devidas correções e só depois torna a datilografar o que virá a ser o original.

Eu já não sei fazer isso. Sou muito preguiçoso. Deixo tudo por conta do cursor. Vai ver que é por isso que não habito entre os imortais. Método simples, texto simples.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Para quem sente saudade



saudade s. f. s. f. pl.



saudade (a-u)

s. f.1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que nos vemos privados.
2. Pesar, mágoa que essa privação nos causa.
3. Bot. Suspiro (planta dipsacácea).
4. Nome dado no Brasil a várias plantas.

saudadess. f. pl.5. Lembranças; recordações; cumprimentos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cores


Quando se perde a florescência, se dá bons frutos.

Luz e sentido, e palavras...

São muitos os contrastes abaixo da abóbada de mil camadas que nos separam do firmamento. Em tudo parte é luz e parte é escuridão sob o vento das paixões.

for Windows?


Verão de 2008. Alagoas. Versão papel de parede.

domingo, 14 de junho de 2009

Luzes da Ribalta




Ronda
Paulo Vanzolini
Composição: Paulo Vanzolini

De noite eu rondo a cidade
A te procurar sem encontrar
No meio de olhares espio em todos os bares
Você não está
Volto pra casa abatida
Desencantada da vida
O sonho alegria me dá
Nele você está
Ah, se eu tivesse quem bem me quisesse
Esse alguém me diria
Desiste, esta busca é inútil
Eu não desistia
Porém, com perfeita paciência
Volto a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres
Rolando um dadinho
Jogando bilhar
E neste dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar
Da avenida são joão

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mentira de água é matar a sede


Nesta foto tem gotas tão lindas que dá até vontade de comê-las. O registro fotográfico tem mais de um ano. Porém demonstra o momento em que a lente captura a velocidade de uma gota de chuva.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ilusão de Óptica

O termo ilusão de óptica aplica-se a todas as ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendos-nos ver de um modo errôneo. Algumas são de caráter fisiológico, outras de carater cognitivo.

sábado, 6 de junho de 2009

Caminhando, não nas nuvens...

Tortusos os caminhos que te trouxeram até aqui? Assim são os caminhos que nos levam a ascender ao mundo. Nossa árdua ascenssão começa nos primeiros passos, mesmo que não saibamos aonde chegar. Diversos são os caminhos, mas nem todos nos trazem felicidade real.

Cansados podemos até pensar em desistir.

Retroceder nunca, render-se jamais: esta é a lei.

Penso que alguém antes traçou trilhas sinuosas, perigosas, até mortais; apenas para nos deixar o registro que é possível seguir nesse caminho e também fazermos a nossa parte.

Persista na idéia!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Além do horizonte...

Até onde a visão pode alcançar na fração de um piscar de olhos?
Até onde tudo o que questiono ja não fora respondido?


Nada disso eu sei. Mas não pude deixar de observar que ainda confundo o que é céu e o que é inferno, olhando um horizonte assim.

sábado, 30 de maio de 2009

Penso, logo publico

Algumas vezes nem precisa tanto esforço para escrever. As letras saltam. Pedem vogais. Eu só tento achar as vogais certas para preencher essa lacuna entre as idéias e as imagens que "vem tanta coisa no meu pensamento"...

sexta-feira, 29 de maio de 2009


As vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas...
O tempo passa... e descobrimos que grande mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!
pensamento atribuído a Bob Marley

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sonho meu

Todo mundo tem um sonho. Eu passei na frente de um dos meus. Tirei uma foto só para manter a lembrança sem ter de fechar os olhos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

E quando vejo o mar


"Existe algo que diz que a vida continua"... (Renato Russo in Ventos no Litoral)

Um dia gris


Ontem foi, para mim, um dia gris.

Ontem, a noite, recebi a notícia da morte de uma amiga, a Chris. Há muito já não convivia nos mesmos círculos que ela. Mas, sem dúvidas ela muito me fez repensar minhas diretrizes nesta vida.

Por dias gris e pela Chris, vou sempre lembrar das manhãs de sol que nos aquece, como o seu sorriso.

Cabe uma verdade?

A verdade cabe em qualquer lugar. Dizem. Mas acredito que não cabe na intimiddade. A intimidade compromete qualquer verdade.

Mas vivemos em sociedade com o fim de aprendermos a usar esse verniz social que nos permite suportarmos nossas intimidades.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Abertura

Igreja abandonada em Saloá
















Nessa hora, se Deus, amém


Padre, filho, Espírito Santo


Essa é a primeira cantiga


Que nessa casa eu canto